22 Maio 2025
Notícias FNE
A FNE, integrada numa frente sindical da UGT, celebrou, pelas 15h00 de 21 de maio de 2025, mais um acordo de revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).
Esta negociação desenvolveu-se num contexto político e económico desafiante, marcado por dificuldades várias vividas pelas famílias portuguesas, decorrentes das elevadas taxas de inflação e de juro.
No entanto, os objetivos alcançados neste difícil acordo abrem perspetivas positivas aos trabalhadores, cujos aumentos remuneratórios globais vão fixar-se acima da inflação esperada para 2025, o que permite ganhos significativos em muitas categorias profissionais, nomeadamente dos trabalhadores das carreiras gerais e dos educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário.
“O acordo hoje assinado, assinala mais uma etapa de reconhecimento e valorização de todos, homens e mulheres, que honram a sua força de trabalho à causa social e solidária nas IPSS Portuguesas”. Estas palavras foram deixadas por José Ricardo Coelho, Secretário-Geral Adjunto da FNE e coordenador das negociações para o setor social e solidário, no seu discurso de assinatura do acordo.
A FNE e os Sindicatos da UGT reconhecem que há ainda um longo caminho a percorrer para dignificar verdadeiramente o trabalho e os trabalhadores do setor social. Porém, este acordo permite dar um passo firme e sustentável para melhorar as condições remuneratórias dos trabalhadores do setor das IPSS, reforçando, por sua vez, os mecanismos da negociação coletiva, através de um diálogo construtivo e pragmático para o encontro de soluções de compromisso bipartido.
José Ricardo Coelho deixou dois alertas para o setor social e solidário: o primeiro alerta foi dirigido ao Estado, “que não tem feito tudo o que está ao seu alcance para valorizar e dignificar o trabalho desenvolvido no setor”. O segundo dirigiu-se às próprias instituições do setor, “às quais se exige fazer caminho, para se tornarem unidades económicas com uma gestão mais profissionalizada e mais eficiente”.
A FNE e os sindicatos desta Frente Sindical da UGT deixaram o seu compromisso firme de continuar a bater-se, através dos meios que têm ao seu alcance, para reforçar o setor social e solidário, capaz de competir com os demais setores da nossa economia, seja na qualidade dos serviços que prestam, seja na capacidade de recrutar os melhores recursos para as suas respostas sociais.
O objetivo da FNE e da Frente Sindical da UGT é o de dar um rumo mais ambicioso a todo o setor da economia social, que permita, aos seus mais de duzentos mil trabalhadores, sonharem com melhores condições de trabalho, melhores condições de vida, e com melhores condições de um exercício pleno da sua liberdade individual e coletiva.
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